Os adjuvantes foram originalmente introduzidos na década de 1920 pelo veterinário francês Gaston Ramon, investigador do Instituto Pasteur em Paris. Ramon percebeu que quando adicionava certas substâncias às vacinas, gerava-se uma resposta imune mais forte do que nas formulações vulgares, tornando-se assim excipientes indispensáveis a todo o tipo de vacinas, desde a hepatite, a meningite, a raiva.
O único problema, como Ramon rapidamente se apercebeu, era que apenas os Sais de Alumínio – comummente chamados de Alum – revelaram segurança no uso em Humanos, apesar de nem sempre gerarem uma resposta imunológica óptima.
Em 1997, a empresa Novartis procurava desenvolver um adjuvante que não fosse apenas capaz de melhorar a resposta imunológica mas também que fosse bem tolerado. O composto resultante - baptizado de MF59 - criado à base de esqualeno, demonstrou um bom perfil de segurança e era capaz de activar resposta imunológica inata. [7]
Imagem retirada de: http://www.pasteur.fr/ip/portal/action/WebdriveActionEvent/oid/01s-00000f-02v